Há uma terra de prazer,
morada dos que crêem,
o dia eterno reina li,
tristezas nunca têm.
É primavera sempre ali,
e as flores durarão,
alegres campos, verdes, bons,
na linda terra estão.
Porém à entrada do país
há um profundo mar,
por suas águas, nós, mortais,
havemos de passar.
Os viajantes, com temor,
à vista desse mar,
transidos tremem de terror,
e querem recuar.
Mas o Senhor caminho abriu,
tirou da morte o horror,
com gozo os salvos hão de entrar
naquele lar de amor.